sexta-feira, 17 de abril de 2009

"ZOOM" NA POLÍTICA NA TERRA DO AMENDOIM




Existe uma teoria sociológico que defende a resolução de problema complexo através de soluções complexas. Nunca se deve solucionar problemas complexos através de soluções simples. Quem na política resolve problemas dificéis com solucões fáceis demonstra completo e total desconhecimento da complexidade e dimensão da atual conjutura politico-econômica brasileira em face da grande crise mundial que segundo especialistas ainda perdurarar até pelo menos o ano de 2012.


Trago a baila do debate essas considerações iniciais porque estamos presenciando em nossa política local algumas pessoas que se dizem preocupads com o desenvolvimento da cidade enchendo os blogs de comentários infundados reputando ao Prefeito e sua gestão as consequências que, na verdade, são oriundas de uma crise de proporções estratosféricas. Precisamos ter bastante cuidando quando formos avaliar e avalizar os boatos que percorrem a cidade.


Há pessoas que conseguem até sair do campo das discussões políticas e desrepeitosamente adentram a vida privada das pessoas sob o pretexto de que estão falando de pessoas públicas. É bom lembrar que a pessoa é pública enquanto gestor, mas no tocante a sua vida pessoal é de bom alvitre lembrar que a constituição e o Código Civil de 2002resgardam a todos os cidadãos o direito a dignidade e imagem como bens inerentes à personalidade, irrecusáveis, intransferíveis, etc. Nesse contexto recentemente li o seguinte comentário em um blog: "...fala pro james que não precisa mais mentir dizendo que foi à Brasília atrás de recursos, pois já descobriram OS DOIS ENDEREÇOS. Só falta registrar.P.S. O carro pegou?" O que será que quiazeram dizer com isso? que ele foi passear? que foi ver parentes? ou...? Essas são acusações que precisamos combater, indeferentemente, seja contra quem for. É afronta a honra e reputação. É de assustar ao ver o rumo de nossa política. Uma política bairrista e provinciana.


Voltando a falar de administração pública, tem gente por aí dizendo que o Prefeito James Gomes está desorientado, perdido, não manda e é fraco. Eu prefiro pensar diferente. Até porque já o conheço de muitos anos e sei que essa é uma característica - virtude - herdada de seu pai. Ou seja: observa e analisa bastante antes de tomar uma decisão. Isso é uma virtude do homem público que deve ser perseguida e cultivada. Pois dessa forma sempre terá soluções adequadas para situações complexas. Outro dia conversando com um colega, este me disse que o Prefeito falou que é melhor o fim das coisa do que o seu começo. Disse mais que o Prefeito só queria 120 dias para começar a implementar sua gestão e dar uma formatação daquela maneira que ele pensa que deve governar em prol do crescimento. Concordo e é bíblico. Esse meu amigo disse as seguintes textuais: " Ei! o James é inteligente, tem gente que pensa que ele é bobo. Ele dá a corda para eles se amarrarem" Existe até um adágio popular antigo que diz: "quem corre cansa, quem anda alcança".


O prefeito está certo. Todo gestor precisa de uma fase de adaptação, por mais conhecedor da pasta que ele seja. É nesserário, sim, algumas mudanças. Mesmo que sejam difíceis as decisões e mesmo que estas decisões contrarie interesses, mas que seja para o bem da coletividade. É melhor utilizar 120 dias para ajustes do que passar quatro anos administrando problemas e se defendendo na justiça por má administração e corrupção. Que adianta o Excelentíssimo Prefeito se precipitar e fazer gastos desnecessários, na ânsia de mostrar serviço para a população que o elegeu, ou somente para satisfazer o ego de adversários políticos que querem ver a prefeitura afundada? Ainda vamos ver algumas mudanças e com certeza para melhor. Em todo caso é melhor mudar pois mudança faz parte das transformações.


Portanto não esqueçamos. o mundo vive um momento de crise e precisamos nos solidarizar com aqueles que estão trabalhando por nós, sob pena de cometermos injustiças e sofrermos as consequências maiores dessa crise. Não é momento para brigas ideológicas, partidárias, nem pessoal. Precisamos reunir forças para minimizar os efeitos da cisão na economia mundial. Que cada um de nós seja um voluntário para o bem estar cumum.


Digam-me, por favor, o que temos a ver se o Prefeito tem preferência por uma ou outra amizade? e o que temos a ver se ele aos finais de semana se diverte com os amigos nos sítios? É um direito que lhe assisti, assim como o é seu direito discordar.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

NOSSA MARAVILHOSA E DINÂMICA LINGUA PORTUGUESA

Atualmente uma das grandes discussões em nossa terra "brasílis" gira em torno do Acordo Ortográfico envolvendo os países falantes do português. Recentemente alguns integrantes a Academia Brasileira de Letras - ABL - foram a Portugal tenta resolver impasses que dizem respeito a aceitação desse acordo por nossos irmãos portugueses.
Aqui no Brasil para facilitar a assimilação das mudanças pelos usuários da lingua foi publicado uma "bíblia" contendo as novas mudanças ocorridas a patir do acordo.
Nesse contexto de mudanças não faltou aquilo que se faz presente em todos os temas polêmicos: uma lado partidário das mudanças refletidas pelo acordo; e outro que se recusa a aceitar a vigência do novo Acordo.
Na condição de Licenciado em Letras Português, Linguística e Literatura trazer ao bojo da discussão a característica dinâmica da Língua portuguesa. Quer façamos Acordo, quer não façamos, uma coisa é inegável: A língua é rio caudaloso, como também o é o processo da fala. Isso é importante porque embora o referido acordo esteja restrito ao processo da escrita de algumas palavras não podemos sermos escusos ao fato de que, ainda de forma um pouco mais lenta, a escrita sofre esse processo dinâmico das transformações.
Essa é uma característica maravilhosa da comunicação. Para termos uma ideia/idéia disso basta lembrarmos a forma como as pessoas do Brasil colônia utilizavam o pronome de tratamento conhecido hoje como VOCÊ. Os membros da sociedade para se dirigirem uns aos outros cumrimentavam-se dessa forma: "VOSSA MECÊ" que passou a VÓS MECÊ (com algumas variantes vulgares como SUNSÊ, OCÊ) depois para VOCÊ e agora apenas CÊ. Se aprfundarmos um pouco mais essa discussão vamos lembrar do cumprimento: VAMOS EMBORA. Tudo começou com a despedida: VAMOS EM BOA HORA, depois: VAMOS EMBORA, VAMBORA, SIMBORA, BORA. Agora os jovens até incrementaram mais ainda esse termo. Hoje eles dizem: VAMO VAZAR, VAMO CHISPAR, VAMO CAPAR O GATO(vem cá o que que o gato tem a ver com isso?), TÔ INDO e o mais moderno: FUUI.
Portanto criar regras rígidas e acabadas e pré-estabelecidas para a Língua - escrita ou falada - como se fosse uma bula de remédio com indicações e contra-indicações de uso pode se um equívoco se lembrarmos da experiência do Esperanto. Esse é um tema que antes de aprovado deveria ter sido submetido ao crivo popular através de ampla discussão nacional. "MAIS UMA MANGA QUE NOS FIZERAM CHUPAR". Fuui.